Você pode estar sempre bem disposto a cobrar das pessoas alguma coisa, como que esperando um devir da parte delas em relação a você, como se o mundo lhe devesse um grande favor. Ao refletir sobre essa característica exigente da personalidade humana (chamemos assim), pensei como poderíamos rever tal questão e posicionamento? A resposta é um olhar penetrante e mais devoto ao nosso próprio interior, que se externa como um fenômeno também garantido, se parte de um sentimento puro e sincero de utilidade. Algo como uma troca que seria benéfico a todos, já que suas atitudes, ações e vontades vão além quando externalizadas por esse desejo.
Dessa percepção em diante verá que o inevitável sentido da vida seria justamente "o serviço" ao preço da utilidade; uma solidariedade social dependente dessa condição e devoção. Condição imperfeita que não diminui ninguém por si só, pelo contrário, traz consigo um valor demonstrável carregada duma profunda gratidão por servir ao próximo, ao semelhante, ao igual; percebendo que tal condição pode ser recíproca; afirmando ainda que a reciprocidade ou não, não pode interferir em nosso meio de emprego do imperativo categórico.
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