Se compararmos nossos problemas particulares com o restante do mundo, veremos que tais questões são apenas “um detalhe” perto do tamanho deste mundo. Diante das preocupações, muitas vezes vamos ficar presos a uma cadeia de pensamentos ruins, autodestrutivos, ansiedades, paranoias e sentimentos depressivos.
"Esse muito pensar nos paralisa em momentos fundamentais em que é necessário agir." Principalmente, quando surge a tristeza e outras emoções negativas. Nesses momentos tendemos a ficar mais reservados, encolhidos; é como de forma natural o corpo (a carne) reage a realidade; processo biológico e psíquico que facilita o choro, a baixa dos níveis de energia e um avanço dos sentimentos negativos minando essa realidade.A empatia com os demais não vai ajuda a mudar nosso estado de ânimo, mas certamente, nos ajuda a refletir sobre as causas, a perceber que ter problemas não é exclusividade de ninguém. Com essa identificação com o outro [que é de forma inevitável uma comparação], você fica mais confortável com a ideia de mudar a situação, ao invés de se afundar na tristeza, sem que para tanto negue a verdadeira dor.
Isso é tão simples e positivo de se pôr em prática a nosso favor, porque se torna possível observar que nossos problemas não são maiores [talvez, sim, sejam piores ou não] que os das outras pessoas. Ainda, você ficará inclinado a ajudar os demais, após a compreensão e maturidade adquirida com a resolução dos próprios dilemas, nem que para isso se torne apenas o exemplo desta comparação.

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